terça-feira, 18 de maio de 2010

Marcas

Às vezes, as feridas dos outros estão muito bem escondidas. E quando temos um vislumbre delas, passamos a compreender certas coisas muito melhor.

O que é interessante (ou não) é que quem paga pelas feridas que nos foram feitas raramente é a pessoa que as fez. É quem vem depois, que não sabe de nada e nada compreende, que leva com o medo que outra alminha qualquer criou em nós. "Como tu me magoaste, não vou deixar que mais ninguém se aproxime como tu aproximaste."

Que injusto!!!

Mas que se chegue à frente quem consegue enfrentar todas as situações da vida de peito aberto... Pois...

Cada um de nós tem as suas mazelas. Podem estar mais bem escondidas ou não. E é sempre um pouco embaraçoso quando somos confrontados com as do outros e percebemos que, às tantas, até fomos injustos e insensíveis em determinada altura...

Desculpa... se já fui injusta contigo.

No entanto, há duas coisas que não podemos esquecer. A primeira é que o medo não serve para nada, nem sequer nos protege seja do que for. Há que mandar o medo às urtigas e em vez disso usar apenas bom senso. A segunda é que...

...se não deixarmos que cuidem de nós, ninguém conseguirá cuidar...


Um beijinho para cada um

1 comentário:

Anónimo disse...

Conquista o mundo: SEM MEDO!

Tens tudo a brilhar!

Abraço