quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E esta, hein?


Uma amiga disse-me uma vez: “ …Depois vem outra com menos medo que nós… e fica com ele.”


Ela tem razão. É que há gente que gosta realmente de brincar com o fogo. E não é que se dão bem?!

Eu continuo a ficar perplexa com isto. Não percebo isto, não percebo nada. Nem os que fazem porcaria nem os que deixam fazer. É que uma coisa é não ter medo, outra bem diferente é não ter consciência. Há coisas que não se devem fazer, por uma questão de honestidade. Há assim umas alminhas que não têm medo nenhum de fazer porcaria (porcaria má mesmo, não são aquelas asneiras que dá gosto fazer ;P). E saem-se bem! Olha que há cada coisa… E não adianta virem dizer-me que essas pessoas acabam por ter a paga. Ai têm? Olhem, já acreditei mais nisso…

A aparente facilidade com que certas pessoas obtêm o que querem espanta-me. Qual será a receita para tamanho feito? Coragem? Hmmm, duvido… Não vejo coragem nenhuma em certos comportamentos, vejo sim uma tremenda falta de respeito. Mas pronto, parece não haver nada a fazer. E embora prefira (mesmo) ser como sou, às vezes dou por mim a pensar que quem não tem medo de fazer porcaria lá vai levando a água ao seu moinho e o resto dos patetas ficam a olhar. Perplexos, como eu.


Alegria, alívio e uma ponta de tristeza

É o que sinto em relação à conclusão do meu mestrado.

Correu bem, muito bem, a defesa da dissertação. Melhor do que estava à espera! Daí o sentimento de alegria, pela conclusão desta etapa final (deu muito trabalhinho!) e pelos elogios que ouvi (obrigada :D) e a felicidade genuína que as pessoas que gostam de mim demonstraram sentir. No final de tudo, já com a nota, senti um alívio bem grande… Consegui! Terminei! E até correu bem… Puf, já passou! :)

Depois, no meio da alegria, lá veio uma ponta de tristeza. Acabei, pois… e com a conclusão do mestrado, de repente uma pessoa vê-se assim sem saber muito bem o que fazer a seguir. Tenho pena sobretudo de deixar algumas pessoas que encontrei. O sentimento de pertença fica baralhado, confuso. Subitamente, já não pertenço ali, não da mesma forma… Tenho pena, pois claro.

Mas para já vou gozar as minhas férias, o Verão, o calorzinho (espero eu!). Depois, quando as férias já estiverem a prolongar-se demasiado, entro em depressão. Mas só nessa altura! J