Gato que é gato adora mimos, que lhe cocem o pêlo e as orelhas e lhe dêem atenção. Mas só quando ele quer. Apenas nessas ocasiões. No resto do tempo, quer paz e sossego, uma bela sesta ao sol ou em cima da almofada mais fofa da cama do dono. Se formos lá chateá-lo rosna e morde, ou levanta-se e foge para debaixo da cama até desaparecermos da vista dele.
Vejo aqui certas semelhanças com outros mamíferos que gostam muito de companhia em certas alturas e nas outras mantêm distância. Ou pelo menos, tanto lhes faz se têm companhia ou não (ou assim parece).
Isto é uma coisa que me intriga um tanto ou quanto. Mas já aceito sem ficar magoada. Talvez também eu seja assim, às vezes. Já disse, esse deve ser mesmo o meu problema, essa semelhança com tais seres.
De qualquer forma, não há como fugir... Eu adoro gatos... e tudo quanto se parece com eles.